Futebol
Não é nenhuma novidade que qualquer garoto sonha em ser craque da seleção brasileira de futebol. No asfalto, na areia, na grama, no concreto, em qualquer lugar é possível encontrar meninos batendo uma bola. O caminho para se tornar estrela de um time não é fácil. São testes em categorias de base, preparação física, negociações com empresários e muito suor. Mas e quando falta talento ou oportunidade para se tornar um jogador de futebol.
O superintendente de futebol do São Paulo Futebol Clube, Marco Aurélio Cunha, jogou durante a juventude, mas percebeu que sua vocação era a medicina. Formado em ortopedia e medicina esportiva, ele jamais deixou de lado sua paixão pelo mundo dos gramados e procurou se especializar na área administrativa, fazendo cursos de gestão esportiva. "O dirigente acaba não conhecendo a intimidade de relacionamento e esse é o grande erro de gestão. Se não conseguir sentir o cheiro do vestiário, o cheiro da grama molhada e o cheiro da derrota, não pode ser dirigente", afirma.
Dentro do universo futebolístico, há emprego para profissionais de diversas áreas de atuação. Pode-se atuar como treinador, preparador físico, fisioterapeuta, fisiologista, psicólogo esportivo, administrador, diretor de marketing ou comunicação esportiva. Algumas dessas profissões exigem um curso superior, mas outras, como treinador, exige pelo menos uma experiência dentro dos gramados. Esse conhecimento é fundamental para o sucesso no esporte. Cunha explica que "futebol é um esporte coletivo, de muita compreensão, no qual é preciso conhecer e respeitar os limites de cada um".
Se o seu objetivo é realmente se tornar jogador de futebol, universidade não é necessário, segundo o diretor do São Paulo. "Para a vida do jogador é muito bom que ele tenha curso universitário, mas para o esporte não faz diferença". Isso se explica porque, para entrar em campo, precisa ser 100% talento. E para quem pretende trabalhar nas áreas da medicina ou administrativas, é preciso estar voltado sempre para o aprendizado.
O grande segredo para se dar bem no mundo do futebol? Com a experiência de multicampeão à frente do departamento de futebol do São Paulo, Cunha dá a dica. “O mais importante é o respeito, o relacionamento e a ética dentro e fora do campo”.
www.universia.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário