sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Palmeiras abusa dos erros, empata com Grêmio e perde chance de disparar

Parque Antarctica lotado, boa fase e chance de disparar na liderança do Campeonato Brasileiro. Nada disso foi suficiente para o Palmeiras cumprir seu papel diante do Grêmio nesta quinta-feira. O time alviverde mostrou muitas falhas e precisou se contentar com o empate por 1 a 1 contra a equipe gaúcha. Cleiton Xavier e Maxi López fizeram os gols no primeiro tempo. O Palmeiras ainda terminou a partida com um jogador a mais, pois Réver deixou o campo aos 38min da etapa final inconsciente após cair de cara no gramado. Mesmo com o susto, o jogador chegou ao hospital consciente para realizar exames por precaução. "Sabíamos que o time do Grêmio viria fechado. Mas precisamos ter paciência. Não é um resultado tão ruim", afirmou Edmílson, seguido por Wendel. "Não poderíamos ter perdido os dois pontos, mas não podemos desprezar um empate diante do Grêmio."

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
11min - Em jogada de contra-ataque, Cleiton Xavier rola para Ortigoza dentro da área. O atacante toca para o gol, mas Fábio Santos salva o Grêmio quase em cima da linha.
27min - Após bela arrancada de Cleiton Xavier, Diego Souza fica na cara do gol para marcar, mas chuta para fora e desperdiça grande chance.
28min - GOOOLLL DO PALMEIRAS!!! Wendel cruza da direita para a área. A bola vai em direção de Cleiton Xavier, que cabeceia no canto para marcar.
31min - GOOOLLL DO GRÊMIO!!! Na primeira chance do time gaúcho, Souza cruza rasteiro para Maxi López dentro da área. O atacante desvia no canto e empata.
40min - Maxi López aproveita passe de Jadílson e chuta à queima roupa dentro da área. Atento, Marcos faz linda defesa e salva o Palmeiras.

SEGUNDO TEMPO

5min - Máxi López recebe na área e divide com Marcos. O próprio argentino pega a sobra e bate para o meio. Após desvio, Wendel salva em cima da linha.
17min - Cleiton Xavier invade a área pela esquerda e chuta forte. Victor faz ótima defesa e evita o segundo gol alviverde.
25min - Wendel cruza da direita e acha Edmilson livre na segunda trave, mas o camisa 3 fura e não finaliza bem.
38min - Réver cai com a cara no chão e deixa o gramado inconsciente para a preocupação de todos no gramado.
VEJA TABELA COMPLETA

Com a igualdade, o Palmeiras chegou aos 35 pontos e manteve a diferença de três para o segundo colocado, Goiás. Vale lembrar que o Atlético-MG, com 31, possui um jogo a menos e pode encostar.O resultado também impediu a equipe alviverde de quebrar um tabu que já dura quase 12 anos. Isso porque o time não consegue ficar quatro jogos consecutivos sem levar gols desde 1997, quando era comandado por Felipão. Nesta quinta, o Palmeiras poderia igualar o feito, mas perdeu a chance. O Grêmio, por outro lado, não conseguiu acabar com a má sequência como visitante na competição. O clube tricolor já soma seis derrotas e apenas dois empates fora de seus domínios. Os comandados de Paulo Autuori encerraram a rodada com 25 pontos, na sétima posição. "Fizemos um bom jogo, movimentamos bem a bola, foi melhor que no Morumbi", comentou Maxi López, lembrando da derrota de 2 a 1 contra o São Paulona semana passada.Assim como esperado, os anfitriões tomaram a iniciativa no início do confronto. Sem contar com Armero, suspenso, o time apostou nas jogadas pela direita com Wendel e Cleiton Xavier. Ao mesmo tempo, o clube gaúcho teve dificuldades para armar os contra-ataques com Maxi López isolado na frente. Até que aos 28min, o Palmeiras fez valer a pressão sobre os visitantes e abriu o placar com gol de cabeça de Cleiton Xavier. Mas apenas três minutos depois, o Grêmio aproveitou sua primeira oportunidade no jogo para empatar com gol do centroavante argentino. O lance recolocou o time tricolor na partida. O Grêmio passou a sair com mais intensidade, mas não conseguiu a virada graças a uma ótima defesa de Marcos. "Depois do empate, passamos a lançar demais as bolas. Mas o gol deles foi todo irregular. Não foi falta antes, e eles cobraram com a bola rolando", reclamou o volante Edmílson. Na etapa final, o panorama do jogo seguiu sem alterações. O Palmeiras tentou pressionar, mas foi o Grêmio que levou mais perigo à meta alviverde. Até que aos 23min, Muricy Ramalho promoveu a entrada de Jefferson no lugar de Obina e deixou a equipe com um atacante de ofício. Com o decorrer da partida, parte da torcida alviverde começou a dar sinais de impaciência, principalmente com os erros do time no ataque. Aos visitantes, restou lamentar a saída de Réver aos 38min após o atleta cair de cara no chão e ficar desacordado até ser atendido pelos médicos no vestiário e melhorar em seguida. No fim, nenhum dos times fez o suficiente para alterar o placar.
Agora o Palmeiras aproveita a folga de quase uma semana na tabela para focar o duelo pela liderança contra o Atlético-MG do dia 12, no Mineirão. O Grêmio, por sua vez, volta a campo já neste domingo diante do Grêmio Barueri, novamente fora de casa.

Fluminense goleia no Maracanã e deixa a lanterna com o Sport

Fazia exatamente dois meses e 11 partidas: na última vez que o Fluminense tinha vencido no Brasileirão, Michael Jackson ainda era vivo, a crise no Senado ainda não tinha sido deflagrada e a gripe suína não era epidemia no país. Mas a vitória por 5 a 1 sobre o Sport, nesta quinta-feira, no Maracanã, pela 17ª rodada, trouxe o Tricolor de volta para o futuro, espantou o jejum e, de quebra, apagou a lanterna nas Laranjeiras.
Ouça os gols da partida pela Rádio Globo Rio na voz de Evaldo José
Com grande atuação de Kieza, que marcou duas vezes, e Roni, que fez de pênalti, o Fluminense deixou a última colocação também na tabela de melhores ataques, superando o Cruzeiro: 18 a 15. Carlos Eduardo e Maicon, para o Tricolor, e Vandinho, para o Leão, completaram o placar. O resultado fez com que os cariocas trocassem de lugar com os pernambucanos: estão em 19º, com 14 pontos, enquanto o Sport assumiu a última posição, com 13.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Na próxima rodada, o Fluminense pega o Vitória, domingo, às 16h, no Barradão, em Salvador. Já o Sport, que ainda não venceu distante da Ilha do Retiro, mais uma vez joga fora de casa: contra o Internacional, no Beira-Rio, segunda-feira, às 21h.
Em grande noite, Kieza e Roni garantem a vantagem
Sem tempo a perder, o Fluminense dispensou a precaução e se mandou para cima do Sport desde o minuto inicial da partida. De uma forma um tanto desorganizada, é verdade, mas que, se nos 15 minutos iniciais não resultou em lances perigosos, ao menos deixou o adversário acuado e sem oferecer sustos. Os passes errados impediam a criação de jogadas ofensivas, e apenas Kieza, com chutes sem direção, tinha assustado até os 20, quando o próprio atacante foi premiado pela insistência e abriu o placar. Roni tabelou com Marquinho, arriscou da entrada da área e ficou com o rebote de Magrão. O pisão na bola não impediu que ela sobrasse para Kieza, com o gol vazio, escorar para o fundo da rede. A desvantagem acendeu o Sport, que timidamente tentou a reação. Aos 23, os pernambucanos concluíram pela primeira vez na partida, com César Lucena. Após cobrança de escanteio, o zagueiro tocou de primeira e assustou Fernando Henrique. Oito minutos depois, o goleiro tricolor foi obrigado a trabalhar: Vandinho recebeu de Élder Granja e bateu forte, rasteiro. FH fez grande defesa. A necessidade de empatar, entretanto, fez com que o Sport deixasse espaços na defesa, e com dois bons contra-ataques o Fluminense transformou o placar em goleada. Aos 32, Roni recebeu de Conca em velocidade e sem marcação. Na frente de Magrão, ele rolou com açúcar para Kieza dominar e marcar o quarto gol na competição, igualando Fred na artilharia da equipe. Sete minutos depois, foi a vez de o jovem atacante colaborar com o companheiro. Ele rolou para Roni, que encarou César Lucena e foi derrubado dentro da área: pênalti marcado. A torcida pediu, e o próprio Roni deslocou Magrão para colocar 3 a 0 no placar e fazer o torcedor respirar aliviado pela primeira vez em dois meses.
Sport pressiona, mas Carlos Eduardo e Maicon definem a partida
Com a lanterna nas mãos, o Sport voltou na base do tudo ou nada para o segundo tempo. Marcando a saída de bola, o Leão segurou o Fluminense no campo defesa, mas tropeçou nas próprias pernas. Incansável, Vandinho corria de um lado para o outro, porém, não conseguia espaços para concluir.
Enquanto o Tricolor sequer passava do meio-campo, os pernambucanos giravam a bola de um lado para o outro sem criar nada. Até que, aos 15, Wellington Monteiro colocou a mão na bola após cobrança de escanteio e presenteou o rival com um pênalti, cobrado com eficiência e paradinha por Vandinho.
Quatro minutos depois, Fumagalli recebeu pela esquerda e assustou o torcedor do Fluminense. Com um corte seco para o meio, o meia chutou forte e parou em Fernando Henrique. Aos 21, porém, o Fluminense matou a partida. Em boa jogada de Diogo, um dos melhores em campo, Carlos Eduardo recebeu na entrada da área, dominou com a perna direita e emendou de canhota. Um golaço, e 4 a 1 no placar.
A vantagem fez com que o Fluminense recuasse novamente e apenas administrasse o placar diante de um Sport desesperado e desorganizado. Sem se expor no ataque e seguro na defesa, o Tricolor viu ainda Renato Gaúcho trocar a dupla Kieza e Roni, muito aplaudida pelos 12.281 torcedores presentes, por Alan e Maicon, que aproveitou grande jogada de Conca e encerrou o placar com um toque de calcanhar, aos 45.

Substituto de Val Baiano dá conta do recado, e Barueri supera o Vitória

Recuperação. Palavra comum para Barueri e Vitória na noite desta quinta-feira, mas que só os paulistas podem pronunciar. Na Arena Barueri, o time de Estevam Soares derrotou os baianos por 4 a 0, dois gols de Luis, um de Otacílio Neto e outro de Thiago Humberto, e encerrou o incômodo jejum de quatro jogos sem vencer. Nas últimas três rodadas, havia sido derrotado em todas. Para o Rubro-Negro, a fase é amarga e de queda livre na tabela. Como se não bastasse ter perdido a invencibilidade no Barradão no último fim de semana, contra o São Paulo, os comandados de Paulo César Carpegiani não triunfam há três partidas. Com o resultado, o caçula do Brasileirão termina a 17ª rodada com 25 pontos, sobe três posições na tabela e está em nono. O Leão vem logo atrás, em décimo, com 24. No próximo domingo, os paulistas recebem o Grêmio, em Barueri, e os baianos pegam o Fluminense, em Salvador.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro'Herdeiro' da camisa 9 iluminado Algo de muito especial existe na camisa 9 do Barueri. Primeiro foi Pedrão, autor de seis gols no Brasileiro antes de ir para o Al Shabab, dos Emirados Árabes. Depois veio Val Baiano, artilheiro do Nacional ao lado de Adriano, do Flamengo, e Diego Tardelli, do Atlético-MG, com nove. E mesmo na ausência do goleador, machucado, o número dá sorte. O escolhido da vez foi Luis, de 22 anos, e 1,90m. E a estatura foi muito útil logo de cara. Aos dois minutos, Thiago Humberto avançou pela ponta esquerda para cruzar, o atacante se antecipou na primeira trave e abriu o placar de cabeça. Em desvantagem, o Vitória não teve outra alternativa a não ser atacar, apesar da falta de criatividade. Sendo assim, chutou para ver no que dava. Aos cinco, Carlos Alberto bateu firme de fora da área e assustou Renê. Leandro Domingues também arriscou de longe, mas o goleiro estava atento. A velocidade de Fernandinho pela esquerda era a principal arma dos donos da casa. E daquele espaço sairia algo de muito bom. Aos 10, o camisa 11 arrancou em velocidade, ganhou de Wallace na corrida e bateu forte. Gléguer defendeu meio sem jeito. O duelo atravessou um momento de monotonia, sem lances agudos, mas com alguns bem atrapalhados. Aos 23, Luis ficou na cara do gol, não teve confiança para chutar de esquerda e se enrolou todo. A bola sobrou limpa para Thiago Humberto, e o chute de longa distância assustou Renê. Uma bola na trave de lá, uma defesa difícil de cá. Aos 30, Roger ganhou na raça, bateu firme, mas acertou o poste do Barueri. Dois minutos depois, Thiago Humberto quase respondeu com um golaço. Lançado na área, ele “chapelou” o goleiro Gléguer, teve que girar o corpo para ter ângulo, mas acertou o goleirão em chute de pé esquerdo. Na jogada seguinte, o substituto de Viáfara, que luxou um dedo no fim de semana, quase acabou expulso. Luis foi lançado, a zaga rubro-negra parou, e Gléguer trombou com o atacante na entrada da área para impedir o drible. A arbitragem o puniu com cartão amarelo. Na cobrança de Thiago Humberto, o arqueiro fez bela defesa. Lembra do lado esquerdo? Pois bem. Aos 40, Fernandinho recebeu na linha de fundo, encarou a marcação e, num espaço mínimo, conseguiu cruzar rasteiro. Marcos Pimentel acertou a trave e, no rebote, Luis não deixou a oportunidade escapar: 2 a 0. Na saída para o intervalo, o atacante comentou a fase iluminada do número 9. - Graças a Deus tem dado sorte. Para o Pedrão, nem se fala. O Val (Baiano) entrou muito bem. Estou dando continuidade - disse. Vitória sem força, e Barueri tranquilo Muitos toques de lado e quase nenhuma emoção. Talvez o segundo tempo se arrastasse nesse ritmo até o fim, mas com Fernandinho em campo a chance que isso tem de acontecer diminui muito. Mesmo em vantagem no placar, o Barueri dominou as ações no início da etapa final, mas sem forçar. Muito diferente do Vitória, que viu Leandro Domingues, Apodi, Leandro e Roger, destaques rubro-negros, em noite de inspiração zero. O clima começou a esquentar depois dos dez minutos. Aos 12, Fernandinho recebeu a bola na ponta direita, bem perto da linha de fundo, cortou para o meio, na entrada da área, e bateu firme. Gléguer denfendeu. Thiago Humberto também estava louco para deixar o dele. Em chute de muito longe, o goleirão foi buscar mais uma, aos 15. A primeira e única chance do Vitória só foi criada aos 18. Após cobrança de falta ensaiada, Roger recebeu livre na área, bateu forte, mas Renê pegou bonito. Na metade do segundo tempo, Estevam Soares tirou Luis, artilheiro da noite, e lançou Otacílio Neto. E o atacante caprichou na primeira oportunidade que teve. Aos 31, ele recebeu fora da área, ajeitou o corpo e disparou uma bomba com o pé esquerdo. Bola no ângulo de Gléguer e golaço para deixar narrador sem fôlego de tanto gritar: 3 a 0. Os gritos de "olé" da torcida do Barueri denunciavam o fim do jogo e de um jejum que começava a incomodar. Mas havia tempo para mais. Aos 47, Thiago Humberto foi lançado entre três zagueiros, teve calma para tocar bonito e fazer o quarto.

Fonte do uol esporte e do globo esporte.com

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